terça-feira, 7 de junho de 2011

Referências bibliográficas

Caso você queira obter mais informações sobre o assunto, pode consultar nossas referências bibliográficas, das quais tiramos os conteúdos contidos no blog.


Referências Bibliográficas:


DELFRATE, C.B; SANTANA, A.P. O; MASSI, G.A. A aquisição de linguagem na criança autista: um estudo de caso. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 2, p. 321-331, abr./jun. 2009.

CAMARGO, S.P. H; BOSA, C. Competência Social, Inclusão escolar e Autismo: Revisão Critica da Literatura. Psicologia e Sociedade. Porto Alegre. Pag. 65 a 79.

SAAD, A.G. F; GOLDFELD, M. A ecolalia no desenvolvimento da linguagem de pessoas autistas: uma revisão bibliográfica. Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 2009 jul-set; pag.255 a 260.

COELHO, A.C. C; LEMMA, E.P; HERRERA, S.A.L. Relato de caso – privação sensorial de estímulos e comportamentos artísticos.  Rev. Soc. Brás. Fono. 2008; pag.75-81.

MORO,M.P; SOUSA,A.P.R; Três Análises de Linguagem no Autismo. Rev. CEFAC, São Paulo, 2009.

DEFENCE D.A , FERNADES F.D.M Perfil Funcional de Comunicação e Desempenho Sócio-Cognitivo de Adolescentes Autistas Institucionalizados. Rev. CEFAC, São Paulo 2010.

CAMPELO,L.D;LUCEMA,J.A; LIMA, C.N ;ARAUJO, H.M.M; VIANA L.G.O,VELOSO M.M.L, CORREIA P.I.F.B ,MUNIZ L. F,  Autismo: Um Estudo de  Habilidades Comunicativas em Crianças. Rev. CEFAC. 2009.

SANTOS, A.M.T. Autismo: Desafio da alfabetização e no convívio escolar, CRDA, São Paulo, 2008.


TAMANAHA, A.C; CHIARI, B.M; PERISSINOTO, J; PEDROMÔNICO, M.R. A atividade Lúdica no Autismo Infantil, Distúrbios da Comunicação, São Paulo, 2006

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Terapia fonoaudiológica

A função da terapia fonoaudiologia é proporcionar ao paciente desenvolvimento geral do quadro apresentado como melhora na linguagem, cognição e interação social.

Segundo CAMPELO, o olhar do fonoaudiólogo deve ir alem dos limites e dos sintomas apresentados pelos indivíduos, buscando-se sentindo e interpretação. A linguagem deve ser adquirida em seu sentido mais amplo, visando à interação da criança sobre o ambiente e sobre os outros. É muito comum crianças autistas utilizarem mais comunicação gestual , menos verbal e poucas vocalizações.
O papel do fonoaudiólogo então é promover uma linguagem verbal dentro das limitações do paciente, e melhora das funções comunicativas dos individuo autista e sua interação com meio. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A família e o Autismo

A família do autista tem um papel importante no que diz respeito ao seu desenvolvimento como um todo, influenciando o aprendizado da criança. Pois com a família, ela tem seus primeiros estímulos, para o desenvolvimento da sua linguagem, habilidades sociais, sensoriais e afetivas.

O ambiente familiar é o lugar onde encontramos carinho, amor, segurança, respeito e conforto, por isso a criança precisa de todo cuidado por parte dos pais e irmãos para se desenvolver e crescer se sentindo acolhida (SANTOS 2008).

Inclusão do Autista na escola

O ambiente escolar pode minimizar o isolamento da criança com autismo, possibilitando a mesma ser estimulada nessa interação com crianças na mesma faixa etária. Podem-se desenvolver habilidades de competência social, além de adquirir experiências tendo como modelo criança com o desenvolvimento normal. (SANTOS, 2008).
Quanto mais cedo à criança autista ter interação com outras crianças, é melhor para seu desenvolvimento da linguagem, e comunicação. Segundo DEFENCE e FERNANDES (2010) e outros estudos realizados, é possível identificar maiores dificuldades de comunicação nos indivíduos autistas adolescentes e adultos que não receberam estimulação necessária quando crianças. A inclusão social dessas crianças no ambiente escolar traz benefícios para sua educação e desenvolvimento das habilidades cognitivas, sociais e comunicativas.

A escola é o primeiro lugar de interação social da criança autista longe de seus familiares, encontrando dificuldades em se adaptar às regras sociais e efetuar tarefa. (CAMARGO e BOSA,2008).
Desse modo, a convivência compartilhada da criança com autismo na escola, a partir da sua inclusão no ensino comum, possibilita os contatos sociais e favorece não só o seu desenvolvimento, mas o das outras crianças, que aprendem a lidar com as diferenças,
Mas a realidade de grande parte das escolas é da falta de recursos pedagógicos, orientações e capacitação dos professores para acolher crianças com o transtorno global do desenvolvimento. Por isso, o ambiente escolar deve ser preparado de modo a receber essas crianças de maneira positiva, tanto por parte da escola, dos professores e dos alunos, para que sua interação social na escola seja benéfica.(SANTOS, 2008)

Características peculiares

A criança autista possui algumas características peculiares, descritas abaixo:

- Linguagem pedante e rebuscada;
- Voz pouco emotiva e sem entonação;
- Presença de habilidades incomuns como  cálculos de calendário, memorização de grandes seqüências como mapas de cidades, ouvido musical absoluto…);
- Interpretação literal, incapacidade para interpretar mentiras, metáforas, ironias, frases com duplo sentido dentre outras;
- Dificuldade para entender e expressar emoções;
Falta de auto-censura: costumam falar tudo o que pensam;
- Atraso no desenvolvimento motor e freqüentes dificuldades na coordenação motora tanto grossa quanto fina, inclusive na escrita;
- Hipersensibilidade sensorial: sensibilidade exacerbada a determinados ruídos, fascinação por objetos luminosos e com música;
- Comportamentos estranhos de auto-estimulação;
- Dificuldade em generalizar o aprendizado.